Relembrando alguns anos atrás (2011), na cidade de Niterói (RJ), uma juíza (4ª Vara Criminal) chamada Patrícia Acioli foi assassinada. Ela era conhecida por condenar membros de quadrilhas de justiceiros e policiais corruptos. Acioli foi baleada e morta na porta de sua casa por pistoleiros mascarados em motocicletas. O ataque ocorreu em Niterói, uma cidade próxima ao Rio de Janeiro. (Descanse em paz, Honorável Juíza Patrícia Acioli.)
Quando eu digo a vocês que não é fácil ser um juiz, muito menos um promotor e todos os envolvidos no processo judicial, basta acompanhar as notícias e vocês verão que a vida deles não é nada fácil.
Desde pesquisar um caso, investigar e compilar evidências e discernir atos em uma sequência lógica para que todos os que estão na linha de acusação sigam, é uma ocupação estressante e extremamente desgastante. Sem falar que, às vezes, é muito perigoso.
Agora, uma vez que tenham compilado tudo e levado o caso ao tribunal, começa o trabalho exaustivo de, às vezes, enfrentar advogados criminais de alto custo que fazem questão de saber como trabalhar com o sistema para produzir um efeito positivo para seus clientes ou grupos de corações sangrentos que acham que é seu trabalho na vida defender os criminosos que, em sua maioria, não merecem um minuto de liberdade nas ruas, e a lista continua.
Mais uma vez, como afirmei anteriormente e vou repetir... tiro meu chapéu em respeito aos homens e mulheres dedicados que assumiram a tarefa de processar os culpados e acompanhar seus casos até o fim.
Que Deus os abençoe e se cuidem.